domingo, 28 de fevereiro de 2010

Demorou, o relógio não rodava mais. Horas esperando aquele momento que finalmente chegou. Eu cheguei. Já o tinha visto de longe, fui chegando mais perto. Ele me viu. Ai meu Deus! Ele tava vindo na minha direção, nem consegui controlar minha cara de boba. Ele veio, me sorriu com os olhos e me beijou. Que beijo esperado, beijo de saudade de quem nunca havia se visto. As horas passavam agora e eu nem as percebia. Que timbre gostoso de sua voz, amava ouvir. Os olhares, o cheiro, os sorrisos. Os passeios, as voltas, as brincadeiras. As confidências, as afinidades, os interesses. O aconchego, o carinho, o sentimento. O filme, o sofá, as risadas. As loucuras, as vontades, o calor no frio, o calafrio. Os minutos, os segundos, o dia ao lado dele. Que vai ficar sempre aqui guardado comigo como um dos melhores da minha vida. Não quero pensar no que será e no que pode ser. Deixa acontecer. O que eu sempre gostei de fato nisso tudo era essa liberdade, essa nossa transparência um com o outro, porque estragar tudo isso com as grades de um relacionamento ? Relacionamento já existe, de uma certa forma, e sinceramente não precisa de rótulo. Quando isso volta a acontecer ? Quem pode saber...? Eu não faço idéia, por isso gravei cada momento passado ao lado dele no coração. Pra que nunca mais esse dia se vá. Uma coisa é certa: programas de índio sempre ruleiam *-* ~

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